Papo de negócios: Como elas mudaram suas vidas através do empreendedorismo

A força de vontade, a criatividade e a paixão por inovar são alguns dos fatores que fazem parte da linguagem das mulheres atuais

A educadora e proprietária do Centro Universitário IESB, Eda Coutinho, conta um pouco sobre sua trajetória no mundo dos negócios || Créditos da foto: Alexia Oliveira

Em busca de se reinventar na sociedade, com conceito sobre mudar a realidade e a economia de um país, muitas mulheres percorreram inúmeros desafios em busca de se tornar idealizadoras de seus próprios projetos. Elas já alcançaram o maior lugar nas universidades, segundo o CENSO do Ensino Superior de 2010, aplicado pelo Ministério da Educação, o número de universitários chega a ser cerca de 57% parte do público feminino. Embora os dados mostram grande avanço, a diferença salarial entre os homens e mulheres ainda é um fator relevante. O cenário político do Brasil, vende a proposta do empreendedorismo baseada na necessidade. A grande massa do Brasil empreendedora, embarca no mercado autônomo porque se vê fora do alcance no mercado formal.

Em decorrência desse fator, muitas famílias saem de suas cidades, em busca de se aventurar por uma qualidade de vida melhor em outras localidades e capitais, utilizando o método empreendedor como uma forma de solução para o desemprego, a fim de obter um caminho para o sucesso.

Uma das filhas de Marcos mostra como transformam recicláveis em artigos de luxo || Créditos da foto: Alexia Oliveira

Foi o que aconteceu com a família de Marcos Nascimento, ele e suas filhas empreendem desde cedo. Reformando e reutilizando materiais como cadeiras, mesas, e projetos sob medidas. “Aqui tudo é feito à mão, as meninas que fazem todo o trabalho, e eu cuido para que tudo saia bem. Nosso diferencial no empreendedorismo é que todo esse material é reaproveitado e o que ia para o lixo é refeito e transformado do lixo ao luxo”, conta Marcos.

Outro exemplo de inovação e criatividade é o da educadora, Eda Coutinho, idealizadora e proprietária do Centro Universitário IESB. Ela nasceu em Bento Brandão (MG), foi criada e alfabetizada pela mãe. Desde a infância, desenvolveu um espírito empreendedor. A menina arteira era movida pela ousadia, coragem e pelo amor ao teatro. Ingressou no mercado de trabalho desde muito cedo, aos 17 anos de idade. A positividade e a humildade com honestidade sempre estiveram presentes em sua trajetória, que em meio a muitas batalhas, alcançou seu espaço, e de fato, se tornou a primeira mulher a fundar um Centro Universitário no Distrito Federal. “Jamais pensei em criar uma faculdade, o segredo é não desistir”, afirma.

Eda esboça a gratidão e a felicidade em conseguir realizar os seus sonhos. Para ela, a instituição é um grande projeto de vida que não para de crescer. “Eu sempre tive muitos anjos da guarda, que sempre confiaram em meu trabalho, por todos os lugares que andei. Tenho os nomes de cada um que influenciaram fortemente em minha vida, e sou muito grata por cada um deles. Tenho que agradecer muito a Deus por isso”, finaliza.

Esses são apenas alguns dos exemplos de mulheres inspiradoras que se destacam todos os dias e se uniram em busca da autonomia pessoal, que empreenderam e transformaram um sonho em realidade, com apenas uma visão: Persistência.

Por Alexia Oliveira